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BENEDICTO SERGIO LENCIONI

  • BR SPAPHMJ BSL
  • Arquivo
  • 1899 - 2006

A maior parte dos documentos acompanha episódios da vida privada e da produção intelectual de Benedicto Sergio Lencioni, o BSL, embora existam registros sobre sua trajetória política.
Grande parte do fundo é composta por exemplares de jornais e revistas, colecionados por BSL entre as décadas de 1970 e 1990. São títulos de ampla circulação, como a revista ilustrada "Jacareí" ou informativos institucionais, como o informativo da OAB - Seção Jacareí - Salesópolis - Santa Branca, de 1997. Um dos impressos, da Ordem Grã-Cruz Fraterna, apresenta o ingresso de BSL na organização, em 1982.
Algumas peças, organizadas em dossiês, reúnem unidades que, provavelmente, subsidiaram a produção intelectual que BSL desenvolveu ao longo de sua vida. São cópias de documentos localizados ao longo das pesquisas retrospectivas, originalmente guardados em instituições ligadas ao patrimônio cultural.
O conjunto de números avulsos de jornais, que se estende desde a edição de 27 de agosto de 1899 do Jornal do Brasil, até a edição de 27 de novembro de 1935 de O Globo é uma dessas coleções de fontes para a produção intelectual. Segundo anotações de BSL, o dossiê é feito de "jornais originais com informações históricas e fotos de acontecimentos". Nessa linha também está uma pasta sobre a Força Expedicionária Brasileira, com anotações, cópias de fotografias e de documentos, fragmentos de livros e impressos da Associação dos Ex-combatentes do Brasil e da Associação dos Expedicionários - Seção Jacareí. Há também um volume encadernado com cópias de manuscritos e o nome "Descripção do Município de Jacarehy" da Biblioteca Nacional, com carimbo do Ginásio Estadual da Jacareí. Alguns documentos trazem informações sobre a mobilização de jacareienes na Revolução Constitucionalista de 1932.
Alguns exemplares da apostila "Cadernos de Jacareí", dedicados ao ensino de 1º Grau na cidade, trazem textos de BSL e Célio Lencioni. Completando a sequência de registros sobre a produção intelectual, o fundo abriga exemplares dos livros publicados pelo autor.
Aspectos da vida política de BSL podem ser conhecidos na sequência de 06 fitas magnéticas, que registram comícios e outras cenas de campanha de eleitoral em diversos bairros de Jacareí. Além desses, o fundo guarda fitas K7 com registros das "Mensagens" gravadas por BSL e irradiadas nas emissoras de Jacareí sobre as realizações da prefeitura.
Também há documentos sobre associações de saúde, impressos sobre festas públicas, folhetos de exposição, livros, livretos e discos de vinil sobre escolas de samba de Jacareí. Um disco DVD traz registros das apresentações musicais da Oficina de Arte Santa Helena, realizada em Jacareí, em 2006.

Benedicto Sergio Lencioni

CÂMARA MUNICIPAL DE JACAREÍ

  • BR SPAPHMJ FCM
  • Arquivo
  • 1766 - 2018

Os documentos mais antigos do fundo foram produzidos no período colonial. São volumes de documentos normativos - como alvarás régios - e registros de requerimentos, recebidos quando o desempenho das funções administrativas da Vila de Jacareí era competência da Câmara de Vereadores.
Outras peças foram produzidas na primeira metade do século 19. São livros de registros de "Cartas de Datas", concedendo terrenos para construção no território de Jacareí. Ainda do período Imperial Brasileiro, o fundo contém livros com Atas de Sessões da Câmara e com Códigos de Posturas Municipais.
A maior parte dos documentos refere-se ao período republicano. Além dos livros com Atas das Sessões, há projetos de leis, ordens do dia, documentos sobre lançamentos de impostos, pareceres, leis orçamentárias e registros do acompanhamento das contas de repartições do Executivo Municipal. Um volume encadernado contém exemplares do Diário Oficial do Estado de São Paulo com edições de 1895. Algumas sequencias guardam controles sobre projetos em geral, propostas para licitações, relatórios de atividades legislativas, entre outros.
O fundo também abriga peças que testemunham o funcionamento institucional da Câmara Municipal. Há caixas com regulamentos internos, livros de protocolo, correspondência, documentos sobre funcionários e concursos públicos, tomadas de preços, ordens de pagamento, notas fiscais, recibos, notas de empenho de despesas, orçamentos, contratos de serviços, papéis sobre o patrimônio, relações de bens, requisições de serviços e demais documentos administrativos.
A partir da década de 1960, o fundo abriga os dossiês "Trabalhos dos Senhores Vereadores", onde estão reunidos documentos sobre a atuação dos parlamentares em cada legislatura. Entre esses papéis, é possível encontrar os preparativos para a elaboração de leis, pareceres, abaixo-assinados, moções, convites, portarias e outras peças sobre o exercício da vereança.
Destacam-se também os documentos que se referem à experiência de Patrícia Aparecida dos Santos e Marcelo Lobo Cursino, Prefeita-mirim e Presidente-mirim da Câmara de Vereadores, numa das primeiras edições do projeto "Presidente da Câmara e Prefeito por Um Dia", em 1979.
A maior parte das fotografias é reunida em álbuns. O conjunto iconográfico mais antigo remonta a 1948, com registros sobre a 1ª Legislatura de Jacareí. Seguem-se cenas sobre cada uma das legislaturas. Há também conjuntos com imagens de eventos, comemorações de datas cívicas, entregas de títulos de "Cidadão Jacareiense", posses, visitas, congressos, simpósios, obras, prédios e outros.
Alguns eventos como audiências públicas, debates, prêmios e palestras acontecidos a partir de fins dos anos de 1990 estão registrados em fitas VHS.

Câmara de Vereadores de Jacareí

CORPORAÇÃO MUSICAL DE JACAREÍ

  • BR SPAPHMJ FMJ
  • Arquivo
  • 1950 - 1999

Os documentos testemunham a trajetória da Corporação Musical de Jacareí desde sua formação como Sociedade Musical União Operária de Jacareí. As imagens mais antigas mostram suas apresentações em solenidades na cidade e outros municípios.
A maior parte do fundo, contudo, mostra episódios da Corporação Musical durante a administração de Antônio Nunes de Moraes Júnior na prefeitura de Jacareí. Destacam-se imagens de festivais e campeonatos de bandas e fanfarras ocorridos em várias cidades do Brasil, onde, por vezes, a Corporação recebeu premiação. Há álbuns fotográficos do 18º e do 19º Campeonatos de Fanfarras e Bandas da Rádio e TV Record, com fotografias das apresentações da Corporação nas ruas de São Paulo em 1975 e 1976.
Também há registros das atividades em festas e solenidades de Jacareí. Uma sequência acompanha os componentes e diretores com autoridades municipais em reunião sobre subvenção mensal em 1975.
Algumas músicas executadas pela Corporação estão registradas em LP's e CD.

Sociedade Musical União Operária de Jacareí

ESPORTE CLUBE ELVIRA

  • BR SPAPHMJ FCE
  • Arquivo
  • 1917 - 1999

O fundo contém uma ata da Assembleia Geral do clube, realizada em 08 de setembro de 1929 e um exemplar impresso dos Estatutos Sociais, de 1998, onde estão as disposições sobre o regime de associados e contribuições, os organismos diretores e deliberativos, providências sobre o patrimônio, informes sobre o Departamento Esportivo e demais regras de funcionamento e administração do clube. Há também exemplares de "O Vermelhinho", o informativo periódico do clube.
Os cartazes, em grandes dimensões, apresentam os jogos de futebol do Esporte Clube Elvira contra times de cidades do Vale do Paraíba, como Guaratinguetá, Piquete, Taubaté, indaiatuba e Lorena. Um deles anuncia o embate futebolístico entre o Elvira e o Altinópolis Futebol Clube, pelo Campeonato Amador do Interior de São Paulo, em 1950. É possível conhecer os times rivais, escalação, preços de ingressos para arquibancadas e geral, notas e impressões sobre os jogos. Também há troféus esportivos de 1921, 1929 e 1949.
A maior parte das fotografias está organizada em 04 álbuns. Um deles traz cenas dos times de futebol com dirigentes, tanto no campo como noutros lugares do clube. Dois álbuns reúnem aspectos da construção da sauna Romeu de Barros, com vistas da fachada e interior, além de imagens da inauguração, com autoridades de Jacareí e dirigentes do clube. Num deles também há imagens da sede social, no Centro de Jacareí. Outro álbum contém cenas do parque aquático do Esporte Clube Elvira, onde se vê piscinas, escorregadores, pessoas em trajes de banho e vista aérea. As imagens avulsas mostram equipes de futebol, inauguração do estádio, em 1924, jogos e uma pose da equipe do "Team Elvira", campeã em 1917. e um encontro entre os dirigentes Walter do Nascimento, do Elvira, e Vicente Matheus, do Sport Club Corinthians, de São Paulo.
Completam o fundo um estandarte da "Banda do Elvira", em 20 de fevereiro de 1998 e a coleção os depoimentos do presidente do clube, Milton de Sousa, do vice-presidente, José de Sousa Pinto e do tesoureiro Romeu de Barros - colhidos por técnicos do APHMJ em 20 de janeiro de 1998 - onde há informações sobre as festas de carnaval e bandas musicais do Esporte Clube Elvira.

Esporte Clube Elvira

FAMÍLIA LOPES

  • BR SPAPHMJ FLP
  • Arquivo
  • 1886 - 1991

A maior parte do fundo é formada por uma sequência de 63 cartões em cores, trocados pelos familiares de Elvira e Albertina Lopes com amigos em datas comemorativas como aniversários, Natal, casamentos e outros. Eles trazem inscrições manuscritas com votos de felicitações e pequenas notas sobre acontecimentos familiares. Alguns deles contém carimbos e selos postais de cidades como São Paulo, Santos ou Rio de Janeiro.
Há também 38 cartões postais coloridos de localidades da Europa e, especialmente de Figueira da Foz, em Portugal. Sem anotações, nesses postais se vê paisagens, pontos turísticos, pessoas e "costumes portugueses". É possível notar a pintura à mão sobre várias peças.
Alguns documentos mostram as atividades de Elvira Lopes na Santa Casa de Misericórdia de Jacareí, incluindo planilhas da maternidade e seu diploma, expedido pela Escola de Parteiras de São Paulo, em 1926.
Ainda sem inscrições, o fundo contém peças de propaganda de A. Dufour & Co., empresa de castanha de Bordeaux, na França, com ilustrações coloridas. Uma flâmula das Indústrias Pignatari, de 1957, faz menção aos 25 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, junto com anéis da campanha "Ouro para o Bem de São Paulo".
Além disso, há um recorte com a marca do "1º Congresso da Padroeira do Brasil", realizado em São em 1954. As fotografias mostram cenas tomadas na década de 1940, incluindo uma imagem da Mesa de Administração da Santa Casa de Misericórdia, em 1947.
Destacam-se, também, as cartas, ofícios, textos e outras peças que registram as homenagens à Elvira Lopes e os procedimentos da Câmara Municipal de Jacareí para adotar seu nome numa praça da cidade, em 1968.
Completam o fundo mais 74 partituras musicais para piano impressas. Algumas trazem desenhos coloridos, programas e anotações que indicam a oferta à Cândida Puga ou o carimbo da Biblioteca Municipal de Jacareí.
Há ainda, 03 livros, onde se destacam os 02 volumes da "História de Gil Braz de Santilhana" impresso pela filial da portuguesa David Corazzi Editor no Rio de Janeiro em 1886, com oleografias. Um recorte de jornal traz a imagem impressa do rei português D. Manuel II publicado pela "colônia portuguesa monárquica do Brasil".

Família Lopes

FAMÍLIA MERCADANTE

  • BR SPAPHMJ FFM
  • Arquivo
  • 1902 - 2000

O fundo é formado por papéis que remontam aos primeiros anos da Família Mercadante em Jacareí, incluindo uma cópia da carta de Antônio Jordão Mercadante enviada ao seu irmão Braz, na Itália, em 1902. Também há cópias de trechos de diários pessoais, certidões de nascimento e óbito e outros documentos pessoais de membros da família.
Além desses, o fundo contém correspondência, recortes de jornais, notas biográficas e várias anotações sobre a história da família, incluindo textos sobre o brasão, a história de Torraca - cidade natal dos pioneiros - e a árvore genealógica. Juntam-se cartões de homenagens e de felicitações e outros folhetos impressos sobre efemérides e festas familiares, além do diploma de Medicina da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro de Pompílio Mercadante, emitido em 1927. Uma edição especial de "Vermelhinho", o jornal do Esporte Clube Elvira, de julho de 1990, traz informações sobre os Mercadante na fundação e atividades esportivas do clube.
As fotografias mostram cenas de acontecimentos familiares desde os primeiros anos do século 20, onde há legendas produzidas, possivelmente, por Maria Amélia Mercadante Turci. São retratos de homens, mulheres, crianças e bebês, posses de grupos familiares, casamentos, aniversários, carnavais, festas religiosas, batizados, formaturas e outros. Em algumas imagens pode-se ver aspectos da vida social de Jacareí, com fachadas de casas, ruas, igrejas e até um grupo de rapazes em pose com um automóvel ou gestos de picar fumo ou tocar piano.

Família Mercadante

FAMÍLIA RIBEIRO MENDONÇA

  • BR SPAPHMJ FRM
  • Arquivo
  • 1861 - 1991

Os documentos mais antigos do fundo trazem registros sobre o processo de imigração e instalação no Brasil de integrantes da família Ribeiro Mendonça desde o século 19. Há correspondência entre familiares, anotações, escrituras, certidões e documentos públicos, como um certificado emitido pela alcadia de Almeria, na Espanha para apresentação na Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo, um diploma de Farmacêutico, emitido pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro para Alfredo Alberto Ribeiro de Mendonça, avô de Maria Bernadete, em 1883 e o diploma de Cirurgião Dentista da Escola de Farmácia e Odontologia de São Paulo de Maércio Ribeiro de Mendonça, de 1917, entre outros.
Uma parte dos documentos testemunha as relações políticas da família, especialmente nas peças trocadas entre Maércio Ribeiro de Mendonça e o interventor de São Paulo e embaixador José Carlos de Macedo Soares. Ali estão registros ligados à Revolução Constitucionalista de 1932, cartas, cartões de visitas, discursos e imagens da família junto ao político, principalmente em episódios relacionados aos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira, na década de 1940 e em eventos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Sobre Maria Bernadete, o fundo traz registros de sua formação em Educação, Música, Artes e outras habilidades, cadernos e boletins escolares, livros de músicas, partituras, além de um diploma de participação na corrida de revezamento "Fogo da Pátria", organizada pela Liga de Defesa Nacional, com um percurso entre São João Del Rei, em Minas Gerais, até o Parque Farroupilha, em Porto Alegre - RS, de 1942.
Os impressos contêm roteiros e programações de eventos em Jacareí e edições de jornais sobre política. Há um Guia da Companhia Telefônica de Mogi das Cruzes e uma publicação da Sociedade Paulista de Promoções e Administração sobre o aniversário de 78 anos da firma Roberto Martins e Cia, de Jacareí, com muitas imagens das casas comerciais da cidade.
Entre os documentos iconográficos, há desenhos, cartões postais e fotografias. Os desenhos coloridos, em giz de cera, foram produzidos por Maria Bernadete, provavelmente nos anos de 1930. Os cartões postais mostram localidades de Jacareí. Há também séries de cartões com reproduções de bandeiras dos Estados brasileiros e de "santinhos", onde estão imagens e mensagens sacras.
As fotografias compõem a maior parte do fundo. Elas retratam a infância de Maria Bernadete em festas da escola ou da igreja e na casa da família, por vezes junto com amigos ou parentes. Entre eles, estão Maria de Loures Mendonça, José Benedito Loureiro Mendonça. Mariquita Loureiro e Zilah Leal Mercadante. Destaca-se o álbum de formatura dos "Bacharelandos de 1942", do Ginásio de Jacareí.
Há também retratos de Maria Bernadete e outras moças, alguns em tamanho 3x4 cm. Uma sequência retrata bailes de carnaval, onde se vê pessoas fantasiadas, nos anos de 1950.
Há também imagens da sua vida como professora, principalmente no Curso Anexo à Escola Normal de Jacareí e no CENE. Elas mostram Maria Bernadete junto a alunos e outros professores, incluindo sua participação na organização de festas, nos ensaios de orfeão e em sala de aula. Uma sequência mostra ensaios para uma apresentação de Educação Física da escola, no campo do clube Ponte Preta, em Jacareí. Uma das fotografias mostra um grupo de rapazes em São José dos Campos, em 1972.
Algumas imagens têm inscrições com dedicatórias e identificação.

Família Ribeiro Mendonça

FÓRUM DA COMARCA DE JACAREÍ

  • BR SPAPHMJ FFJ
  • Arquivo
  • 1705 - 1980

Os documentos do fundo percorrem um grande volume de informações sobre as práticas jurisdicionais na região de Jacareí desenvolvidas por pelos diferentes órgãos responsáveis pela aplicação da Justiça no Brasil, desde o período colonial. As peças mais antigas remontam ao tempo em que a Justiça de Jacareí esteve ligada à Comarca de São Paulo, a partir de 1700. O conjunto atravessa o período colonial, atingindo a criação da Comarca de Jacareí, em 1852 e chegando até os anos de 1980.
Os processos são provenientes da atuação de autoridades judiciárias protagonizada pelos primeiros juízes ordinários, ligados à Câmara de Vereadores de Jacareí e juízes de fora, letrados, até a formação do Juízo Municipal e, finalmente, pelos Juízes de Direito da Comarca. Eles mostram os desdobramentos da justiça em ramos e varas específicas, incluindo Juízos de Órfãos, de Paz, de Provedorias, de Comércio e demais esferas de atuação jurídica. Também há peças formadas pelos tribunais de segunda instância, como as Relações de São Paulo e Rio de Janeiro, os Tribunais de Alçada e de Justiça do Estado, além de autuações de documentos de cartórios.
Os limites territoriais dos documentos também se espalham por diferentes localidades do Vale do Paraíba, acompanhando as flutuações da jurisdição dos juízes de Jacareí ao longo do tempo. É possível encontrar processos referentes aos territórios de Caçapava, Itapetininga, Santa Branca, Santa Isabel, Paraibuna, Mogi das Cruzes, Atibaia, São Sebastião e outros.
O fundo é repleto de processos judiciais sobre inventários post mortem, execução de dívidas, despejos, sequestros de bens, falências, divisões de terras, nomeações de tutores, contratos de soldada, licenças para casamento, emancipação de menores, testamentos, execuções da Fazenda Pública, usucapião, desapropriações, pedidos de liberdade de escravos, retificações de nomes, desquites, divórcios, pensões, homologações de acordos e permutas, hipotecas, acidentes de trabalho e vários outros assuntos do Direito Civil.
Uma longa sequência de processos criminais percorre os objetos do Direito Penal. Há ações sobre homicídios, agressões, furto, roubos, perversões de menores, defloramentos, espancamentos, arrombamentos, atropelamentos e contravenções às posturas municipais ou má conduta, expressos em "Termos de Bem Viver" e outros tipos penais.
Os documentos do fundo permitem conhecer aspectos dos ritos processuais ordinários e sumários, em papéis com autuações de requerimentos, certidões, abaixo-assinados, ações de justificação, agravos, alvarás, embargos, arrolamentos, impugnação, autos de corpo de delito, de interrogatórios, de partilhas, de vistorias, de apelações, livramentos e habeas corpus, qualificações, devassas, prisões, conciliações e similares.
Entre documentos avulsos e encadernados há róis de culpados e sumários de culpa, livros de tutela, de protocolo, cartas precatórias, livros de registros de escravos, de receitas e despesas, ofícios, notificações, reclamações, comunicações de audiências, sumários de inquirição, até tomadas de contas e licenças para irmandades, entre muitos outros.
É importante salientar ainda a presença de documentos ligados às questões eleitorais, eclesiásticas e militares - como nos casos de deserções ou de listas de eleitores - produzidos sobretudo nos períodos colonial e imperial, quando juízes, almotacéis, vereadores e outros prepostos dos governos centrais absorviam a administração de uma infinidade de aspectos da vida social.

Juízo de Órfãos de Jacareí

FUNDAÇÃO CULTURAL DE JACAREÍ

  • BR SPAPHMJ FCJ
  • Arquivo
  • 1980 - 2004

O fundo reúne documentos que testemunham as atividades da Fundação Cultural de Jacareí desde sua criação até os anos 2020, com registros que antecedem à própria criação da entidade.
As peças percorrem o dia-a-dia administrativo da Fundação, com grande volume de correspondência trocada com outras entidades e com particulares sobre assuntos diversos, como o calendário cultural da cidade, prédios, convites para eventos e outros.
É possível acompanhar as providências internas da entidade através de memorandos e livros de protocolo. Um conjunto guarda documentos normativos, como estatutos e portarias, além de uma coleção de leis e decretos sobre a criação e configurações administrativas da Fundação, bem como sobre políticas de fomento cultural.
Também há relatórios de atividades e de prestação de contas, peças contábeis como balanços e balancetes, livros de empenho de despesas, orçamentos, notas fiscais, ordens de pagamento e documentos bancários. Outra sequencia acompanha os procedimentos de compras de materiais e equipamentos, com cartas convite, contratos com fornecedores, requisições e demais documentos de controle. Ainda no conjunto referente às atividades administrativas, o fundo contém registros sobre gestão de pessoal, como livros de ponto de funcionários, folhas de pagamento, documentos sobre concursos e planos de carreiras, entre outros.
Grande parte do conjunto, no entanto, diz respeito às ações de fomento cultural desempenhadas em Jacareí mesmo antes da instalação da Fundação Cultural em 1985.
Há planejamentos, editais de chamamento, avaliações das ações e documentos sobre a criação e gestão das atividades ligadas à Lei de Incentivo à Cultura de Jacareí - a LIC - promulgada em 1995.
Os documentos, com fartos testemunhos fotográficos, sonoros e impressos, percorrem projetos - realizados ou não - de cursos, seminários, oficinas, produção de publicações, exposições, apresentações musicais, eventos literários, espetáculos de teatro, produtos de audiovisual, pesquisas e trabalhos ligados ao patrimônio histórico e às tradições culturais, feiras temáticas e todas as manifestações da arte e cultura jacareiense.
Há dossiês sobre as edições de atividades regulares da Fundação, em especial os Festivais de Viola ou Teatro, Semana da Fotografia. Outros registram eventos tocados pela Secretaria de Educação e Cultura anteriores ao estabelecimento da Fundação, como o Festival de Música Popular, o FEMPO, criado na década de 1970 ou o Salão de Arte de Jacareí - SAJA, de 1977.
Destacam-se as peças sobre o funcionamento e atividades dos equipamentos culturais ligados à Fundação: o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba - MAV e o Arquivo Público e Histórico de Jacareí - APHMJ.

Secretaria da Educação, Cultura e Turismo de Jacareí

GRUPO ESCOLAR CARLOS PORTO

  • BR SPAPHMJ FCP
  • Arquivo
  • 1917 - 1971

O fundo é composto por imagens colhidas no Grupo Escolar Carlos Porto desde 1917. Grande parte delas mostra grupos de alunos e seus professores em pose perfilada para fotografias tomadas, provavelmente, em cerimônias de encerramento de cursos. Entre essas, há imagens de placas de formaturas, com retratos e nomes de estudantes diplomados. Algumas delas trazem inscrições e dedicatórias, embora existam peças sem data.
Outra sequência traz retratos de alunas em tamanho 3x4 cm, além de uma reprodução de uma placa onde se vê o Coronel Carlos Frederico Moreira Porto, patrono da escola.
O cotidiano da escola pode ser visto em imagens de salas de aula, apresentações de teatro, dependências e outras atividades.
Algumas imagens retratam eventos com a participação de personalidades de Jacareí, como os conjuntos sobre a inauguração e benção de instalações, com detalhe para o consultório dentário da escola. Há cenas de um evento ao ar livre, com discursos, encenações patrióticas e visita ao interior da escola. Outro evento ocorre nos salões da escola, com onde se vê a mesa de cerimônias, discursos, troca de presentes, bolo de aniversário e o dentista Walter Francisco, provavelmente nos anos de 1970.

Grupo Escolar Carlos Porto

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