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TELÊ RODRIGUES

  • BR SPAPHMJ FTR
  • Arquivo
  • 1936 - 2021

Os documentos mais antigos do fundo trazem registros sobre a juventude de Telê Rodrigues, nas décadas de 1930 e 1940. São imagens de amigos e familiares e um caderno onde estão mensagens manuscritas de colegas e anotações, versos ou comentários de próprio punho. Sobre sua vida pessoal, também há bilhetes, registros sobre festas de família, cartas, telegramas, cartões de visitas e poesias. Um conjunto reúne notas publicadas em jornais sobre Telê Rodrigues e sua família.
Outra sequência de recortes de jornais apresenta textos de Telê Rodrigues, publicados na imprensa de Jacareí, com destaque para as notas da coluna "Sociedade" de "O Jacareiense", além de artigos e reportagens que contaram com sua colaboração. Também há registros sobre sua atuação em campanhas de assistência social, como requerimentos encaminhados aos poderes públicos e outras providências.
Muitos documentos acompanham as atividades de Telê Rodrigues à frente da "Seresta Darcy Reis", percorrendo os anos de 1970 até os 2000. Eles tratam especialmente da organização das apresentações do grupo musical, com fartos exemplares de roteiros para o cerimonial, documentos sobre os homenageados como currículos, recortes de jornais, anotações e outros, provavelmente usados por Telê Rodrigues para a composição das biografias que eram lidas durante as homenagens. Entre esses, se destacam as peças sobre a vida de Darcy Reis. Além disso, há inúmeras textos, fragmentos e discos que indicam os esforços de Telê Rodrigues na composição da biografia do músico jacareiense José Maria de Abreu.
Ainda sobre as apresentações da Seresta, há convites impressos, textos, cartas às autoridades de Jacareí, circulares aos associados do Clube da Saudade e músicos, atas de reunião e pastas com recortes de jornais. Há também um caderno, com compilações de informações sobre momentos da Seresta, incluindo letras das músicas executadas em cada ocasião, falas proferidas e outros registros. Algumas apresentações da "Noite da Seresta Darcy Reis" estão registradas em filmes DVD's.
As fotografias, em preto e branco ou em cores registram as Noites da Seresta onde se vê orquestra, cantores e público, bem como eventos de homenagens, cenas familiares, lugares de Jacareí e festas como o carnaval e celebrações da Igreja.
O fundo contém também registros sonoros das músicas executadas pela Seresta e uma coleção de discos de 78 rotações com peças de José Maria de Abreu e outros compositores.
Entre os documentos trimensionais estão placas e diplomas emoldurados de homenagens à Telê Rodrigues.

Therezinha de Almeida Rodrigues

MENA PINHEIRO

  • BR SPAPHMJ FMP
  • Arquivo
  • 1931 - 1999

O arquivo contém documentos pessoais, correspondência, manuscritos e impressos sobre a ação de Mena Pinheiro como professora, jornalista e integrante da Ação Católica Brasileira, em Jacareí.
Há carteiras de identificação profissional, onde se percebe a primeira ocupação de Mena Pinheiro como dobradeira de meias na Malharia Bom Sucesso de Jacareí, em 1937. Seguem-se registros em entidades ligadas à Educação e até uma carteira do Juizado de Menores do Estado de São Paulo, conferindo-lhe a função de "comissária de menores", em 1964.
Dois cadernos de caligrafia, da década de 1940 mostram sua experiência como professora, ministrando o curso através do método Cid de Franco e com o uso de palavras e frases de conteúdo comportamental, uma vez que, segundo uma delas, "a caligrafia reflete nossa personalidade".
Os diplomas e certificados de participação em cursos, permitem conhecer a formação de Mena Pinheiro nas áreas de Educação, assistência social, datilografia, psicologia e outras habilidades. São peças emitidas por universidades ou outras entidades do Brasil e do exterior. Destacam-se o certificado do "Curso Walita", habilitando a jovem Mena Pinheiro a operar toda a linha de eletrodomésticos da marca e o diploma do Mind Control Institute Inc., do Texas, do qual recebeu o título de Orientador Psicológico, em 1975.
Outros documentos testemunham títulos e honrarias de Mena Pinheiro em instituições de todo o Brasil. Destacam-se o título de cidadã jacareiense, de 1968 e as moções de honra ao mérito do Centro do Professorado Paulista (1986) ou do Rotary Clube de Jacareí (1999).
Um conjunto diz respeito à sua participação na Ação Católica Brasileira, onde há cartazes, folhetos e outros documentos que mostram a militância de Mena Pinheiro na Juventude Católica Jacareiense, especialmente na produção de festas e encontros de operários em Jacareí e Caçapava. Uma carta do Monsenhor José Alves de Moura, da paróquia de Jacareí informa a proibição de Mena Pinheiro e suas companheiras do "chamado serviço ou ação social", de se aproximarem dos "confessionários e da sagrada mesa da comunhão", em 1942. Entretanto, um recorte de 1973 de "Idade Nova", publicada pela paróquia, traz um texto de sua autoria.
Os recortes de jornais contêm uma longa série de artigos de Mena Barreto em títulos de Jacareí e outras cidades do Vale do Paraíba. A maioria deles foi publicada nas décadas de 1960 e 1970, em "O Jacaré" e "Diário de Jacareí", mas também há textos em "O Combate", "A Chapa Quente", "Jacareí Jornal", "O Jacareiense" e outros. Esses escritos trazem informações sobre o pensamento de Mena Pinheiro sobre atualidades - como a disseminação da televisão ou a construção da Rodovia Transamazônica, entre outros -, costumes - o uso da minissaia, por exemplo - dicas sobre família, casamento, educação dos filhos e muitos outros, incluindo temas de orientação cristã.
Além desses, há anotações esparsas, recados, notas de jornal e outros documentos. As fotografias mostram cenas familiares, grupos de mulheres e a festa de reencontro da turma de 1951 da Escola Normal de Jacareí, em 15 de dezembro de 1986.

Philomena Pinheiro

JOÃO BAPTISTA DENIS NETTO - JOBANITO

  • BR SPAPHMJ JBT
  • Arquivo
  • 1935 - 1999

Os documentos avulsos acompanham as atividades profissionais e sociais de Jobanito, sobretudo na redação do "Diário de Jacareí". São centenas de crônicas, artigos, notas e até editoriais, alguns deles datilografados nos formulários de composição do jornal, sobre os mais diferentes assuntos do cotidiano da cidade, opiniões sobre acontecimentos e efemérides e muitos outros. Grande parte deles foi preparada para a publicação na coluna "Crônicas do Cotidiano".
As cartas e ofícios registram as atividades de Jobanito durante o período em que Jobanito foi patrulheiro do Departamento de Estradas de Rodagem, incluindo um convite para que integrasse a "Casa do Inspetor", uma espécie de caixa beneficente dos inspetores de estradas de rodagem, em 1953. Outras cartas trazem comentários sobre artigos publicados, felicitações, convites e comentários diversos. Há documentos sobre o Lions Clube de Jacareí e fragmentos de um processo judicial, onde estão detalhes sobre custas, procuração, despachos e um sequência de cópias de notas promissórias.
Um conjunto de cópias reprográficas, em preto e branco ou cores, reunidas pelos descendentes de Jobanito num dossiê chamado "Portfólio", também integra o fundo. São documentos pessoais como carteira de identidade militar, carteira do cadastro individual de contribuinte, atestados e certidões, fichas de enquadramento profissional e outros. Uma sequência traz diplomas e certificados de cursos ou seminários de formação que Jobanito frequentou ao longo de sua vida.
O fundo abriga também registros de homenagens, especialmente ligados às atividades de Jobanito na imprensa, como o Troféu do Rádio Clube de Jacareí ou a moção de honra ao mérito da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo do Estado de São Paulo, em 1971. Entretanto, existem registros de homenagens e de participação em agremiações sociais e de pesquisa, como a Faculdade de Brás Cubas, Sociedade Geográfica Brasileira, Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística, Lions Clube, Rotary Clube e até o "Mérito Cívico da Sociedade de Veteranos de 32 - MMDC Jacareí.
A correspondência traz convites e agradecimentos por palestras e cursos, incluindo peças sobre o lançamento de seu livro "Pelas ruas da cidade", junto com recortes de jornais com críticas sobre a obra.
A maior parte do fundo, contudo, é composta pela coleção de jornais de Jobanito. São volumes encadernados de números de "O Combate", "Voz do Povo", "Semanário de Jacareí" e um volume de "Jornais Diversos", que se estendem desde a década de 1950 até os anos de 1990.

João Baptista Denis Netto - Jobanito

DARCY REIS

  • BR SPAPHMJ FDR
  • Arquivo
  • 1942 - 1986

Os documentos acompanham a trajetória profissional de Darcy Reis desde suas primeiras experiências profissionais no rádio até sua morte, em 1989. Os recortes de jornais trazem informações sobre sua biografia.
O documento mais antigo é uma carteira de identidade da Estrada de Ferro Central do Brasil, com fotografia, indicando seu parentesco com Carlos de Oliveira Reis. Seguem-se outros documentos de identidade, como carteiras profissionais, passaportes, credenciais de imprensa e crachás, mostrando a participação de Darcy Reis em eventos esportivos e em entidades profissionais, como a Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo.
As fotografias mostram equipes de jornalistas em torneios de esportes desde a década de 1950, incluindo uma imagem do time selecionado de Jacareí, em 1951, ainda quando Darcy Reis era cronista da Rádio Clube Jacareí. Há cenas tomadas durante as coberturas de competições em várias cidades do Brasil e do exterior. Destacam-se equipes da Rádio Bandeirantes nas corridas de São Silvestre, em São Paulo e as imagens em Buenos Aires, Guaiaquil, Cairo, nos Jogos Olímpicos do Japão e na Copa do Mundo de Futebol do México.
Algumas imagens mostram Darcy Reis e outros jornalistas em estúdios e redações. Também há registros de premiações e homenagens, onde se vê personalidades da política paulista e da imprensa.

Darcy de Oliveira Reis